A vacina, chamada HypoCat, não é para pessoas, mas para gatos
Principais conclusões:
- Grupos conservadores em todos os Estados Unidos estão preocupados com o facto de novas leis rigorosas contra o aborto não estarem a ser total ou correctamente aplicadas.
- Desde que Roe v. Wade foi anulado em junho de 2022, grupos ativistas desenvolveram redes secretas para ajudar as pessoas a ter acesso a pílulas abortivas em locais com regulamentações rígidas sobre o aborto.
- O grupo antiaborto Texas Right to Life está liderando a busca por provas contra o tráfico ilegal de pílulas abortivas.
- O Students for Life of America, outro grupo antiaborto no Texas, está trabalhando para provar os perigos ambientais das pílulas abortivas.
Grupos conservadores em todo o país expressaram preocupação com o facto de as novas e rigorosas leis anti-aborto não estarem a ser total ou correctamente aplicadas.
Seis meses depois de o Supremo Tribunal ter anulado o caso Roe v. Wade, grupos anti-aborto temem que o “tráfico de pílulas” esteja a permitir que muitos abortos ilegais continuem a ocorrer.
Atualmente, os pesquisadores não têm como calcular quantas pessoas conseguem receber pílulas abortivas pelo correio. Grupos antiaborto estão trabalhando para mudar isso.
Especificamente, o Texas Right to Life , o maior grupo antiaborto do estado, está na vanguarda da defesa contra o “tráfico de pílulas”.
Desde Junho de 2022, um número crescente de grupos activistas desenvolveu redes secretas para ajudar as pessoas a obter pílulas abortivas em áreas onde as leis sobre o aborto são especialmente rigorosas.
Um grande fornecedor de pílulas abortivas no México disse que a sua organização está no caminho certo para entregar até 20.000 pílulas abortivas até ao final de 2022. Outro grupo com sede na Europa disse ter recebido cerca de 3.600 consultas por mês desde junho. Cerca de dois terços dessas consultas são de mulheres em estados dos EUA com leis rígidas sobre o aborto.
Texas Right to Life criou uma equipe especial focada em encontrar um caso “hermético” para provar atos ilegais em torno do aborto. Uma vez descobertos, eles planejam levar o caso a um dos promotores distritais do Texas, segundo o presidente do grupo, John Seago.
O grupo agora está focado no promotor distrital do condado de Smith, Jacob Putman, que é fortemente contra o aborto. Putman falou publicamente sobre a dificuldade de processar casos como este.
“Para que um desses casos chegue ao Ministério Público, alguém terá que contar, e não sei quem seria”, disse Putman.
Seago explica que seu grupo não chamará a atenção de Putman para nenhum caso, a menos que tenha certeza de que pode ser processado.
“Não vamos nos envolver até que tenhamos provas, algo confiável que possamos obter”, disse Seago. “Estamos tentando realmente confirmar quem está envolvido nessas redes, como isso está sendo feito.”
Outro grupo antiaborto do Texas, Students for Life of America, argumenta que os abortos medicamentosos são ruins para o meio ambiente sexgod-me-gummies-official.top . Embora não haja provas, o grupo acredita que os restos fetais jogados no vaso sanitário após a ingestão das pílulas abortivas podem poluir a água.
A presidente do Students for Life of America , Kristan Hawkins, expressou desapontamento com as autoridades estaduais por não terem encontrado evidências de contaminação da água e afirmou que ela e sua organização conduzirão sua própria investigação.
“Vamos coletar nós mesmos as malditas amostras de água, pois já sabemos que eles não estão fazendo isso”, disse Hawkins.
Os Estados Unidos têm uma longa história de prender pessoas por crimes relacionados à gravidez. Um relatório do If/When/How , um grupo que apoia o direito ao aborto, diz que entre 2000 e 2020, 61 pessoas foram investigadas ou presas por interromper a própria gravidez ou ajudar outra pessoa a interromper a sua.
Durante as recentes eleições intercalares, houve muito apoio a leis que facilitam a realização do aborto . Isto fez com que muitos políticos republicanos pensassem duas vezes antes de impor mais restrições ao aborto. Além disso, muitas vitórias democratas nas eleições intercalares são vistas como uma reacção à decisão do Supremo Tribunal em Junho.
“Os próximos meses poderão colocar os “verdadeiros crentes” contra aqueles que apoiam políticas anti-aborto para ganhar pontos políticos.” O advogado antiaborto do Texas, Jonathan Mitchell, disse ao The Washington Post .
Pessoas com alergia a gatos – alegrem-se! Pesquisadores suíços fizeram um estudo promissor sobre uma possível vacina contra alergia a gatos que não envolve injeções ou medicamentos em humanos.
Principais conclusões:
- Um estudo recente publicado no The Journal of Allergy and Clinical Immunology mostra que os pesquisadores do HypoPet criaram uma vacina que pode ajudar pessoas alérgicas a gatos.
- A vacina, chamada HypoCat, não é para pessoas, mas para gatos. Ele vai atrás de uma certa proteína, ou alérgeno chamado Fel d 1, que os gatos produzem.
- Ao longo de quatro estudos diferentes, 54 gatos diferentes receberam a vacina.
- Não só ajudaria os amantes de gatos, mas a vacina poderia potencialmente ajudar a diminuir o número de gatos em abrigos de animais.
Amantes de gatos com uma alergia incômoda a gatos – vocês podem estar com sorte. Os pesquisadores da Hypocat baseados na Suíça estão no caminho certo para fornecer uma vacina que elimine as alergias a gatos.
Saiba Animal Heath, anteriormente HypoPet AG, publicou resultados promissores de um estudo recente em pessoas com alergia a gatos.
O estudo foi publicado no The Journal of Allergy and Clinical Immunology e fornece uma análise detalhada de como podemos eliminar a sensibilidade felina com uma vacina contra alergia a gatos chamada HypoCat.
Os resultados são realmente únicos.
Ao contrário da maioria das vacinas, o estudo não tentou dessensibilizar o sistema imunológico de pessoas com alergia a gatos, muitas vezes chamadas de imunoterapias. Esta é a abordagem que medicamentos como as injeções para alergia fazem.
Em vez disso, os pesquisadores criaram uma vacina para alérgenos de gatos que, na verdade, é administrada a gatos! Sim, o HypoPet criou uma nova maneira de tratar alergias a gatos humanos causadas por Fel d 1, o alérgeno mais comum em gatos, imunizando gatos contra Fel d 1.
Este alérgeno de gato é geralmente encontrado na saliva e nas glândulas sebáceas dos gatos. No entanto, os cientistas ainda não têm certeza da sua função corporal.
Aqui estão alguns pontos-chave do estudo HypoPet:
- A molécula Fel d 1 e um vírus do mosaico do pepino foram misturados pela equipe de pesquisa para estimular o sistema imunológico dos gatos.
- Depois que os gatos receberam a vacina, seus sistemas imunológicos destruíram as moléculas por conta própria, e os gatos testados tiveram menos probabilidade de deixar as pessoas doentes do que os gatos normais.
- A vacinação foi bem tolerada e não pareceu ser prejudicial.
Em quatro estudos separados, o HypoPet testou com sucesso a vacina em 54 gatos diferentes. No geral, os pesquisadores descobriram que a redução do alérgeno mais comum em gatos, o Fel d 1, provou ser uma forma eficaz de criar anticorpos em gatos contra alergias a gatos humanos.
O benefício de uma vacina para gatos é significativo e pode ser útil tanto para humanos quanto para gatos.
Cerca de 10% das pessoas têm alergia a gatos e cerca de um quarto de todas as casas têm gatos. Além disso, as crianças têm maior probabilidade de contrair asma se se tornarem sensíveis aos gatos.
Um importante pesquisador do HypoPet disse:
"Tanto os seres humanos como os animais poderiam beneficiar deste tratamento porque os donos de gatos alérgicos reduziriam o risco de desenvolver doenças crónicas, como a asma, e tornar-se-iam mais tolerantes com os seus gatos, que, portanto, poderiam permanecer em casa e não precisariam de ser abandonados. Abrigos para animais."
Atualmente não existem tratamentos para pessoas com alergia a gatos. Na maioria das vezes, a única maneira de tratar os sintomas de alergia a gatos é evitando completamente os gatos. Isto é especialmente difícil para os amantes de gatos que tiveram que se separar de seus amigos felinos devido a alergias graves. As reações alérgicas a gatos são a terceira razão mais comum pela qual os donos de gatos desistem de seus animais de estimação.
Dr. Gary Jennings, CEO da Saiba Animal Heath, espera ter a vacina HypoCat no mercado em breve. Dr. Jennings disse em um comunicado:
Estamos muito satisfeitos em publicar esses dados. Estes anticorpos podem ligar-se e neutralizar o alérgeno Fel d 1 produzido pelos animais. Este trabalho foi um passo fundamental no desenvolvimento do HypoCat™, impulsionado por marcos históricos.
A vacina HypoCat pode estar disponível nos Estados Unidos em 2024 .
De acordo com as Nações Unidas , até mil milhões de pessoas, ou quase uma em cada seis da população mundial, têm algum tipo de distúrbio neurológico.
Principais conclusões:
- Pesquisadores de Harvard e do MIT criaram uma nova maneira de mudar o comportamento a longo prazo de neurônios doentes no cérebro usando luz. Este método é denominado optogenética.
- O novo estudo, publicado na revista Science Advances, pode significar tecnologia nova e melhorada para condições neurológicas como a epilepsia.
- Os pesquisadores criaram uma nova maneira de combater distúrbios neurológicos como a epilepsia.
Num estudo recente, cientistas do MIT e da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) John A. Paulson de Harvard descobriram uma nova forma de usar a luz para atingir e alterar o comportamento a longo prazo dos neurónios cerebrais danificados.
Sua pesquisa abre caminho para possíveis novos tratamentos para distúrbios neurológicos como paralisia cerebral e epilepsia.
O estudo, apresentado na Science Advances , utiliza a optogenética, que é uma forma de mudar a forma como os neurônios funcionam usando a luz. Este método tem sido celebrado no meio científico devido aos seus benefícios em diversos estudos sobre condições neurológicas. No entanto, as técnicas optogenéticas atuais só foram capazes de alterar temporariamente o comportamento neuronal. Assim que a luz se apaga, os neurônios voltam ao seu comportamento original.
O comportamento de um neurônio depende de duas coisas principais:
- Quão bem seus canais iônicos se conectam.
- Quão bem a membrana celular pode armazenar uma carga elétrica, conhecida como capacitância.
A maioria das técnicas optogenéticas visa a maneira como os íons se movem através dos canais iônicos. Ao abrir ou fechar um determinado grupo de canais, a excitabilidade do neurônio pode ser alterada. Este método pode alterar a facilidade com que um neurônio dispara, mas apenas por um curto período de tempo.
Neste novo estudo, de coautoria do professor assistente de Bioengenharia do SEAS, Jia Liu, tudo isso pode mudar.
“Você pode imaginar um neurônio como um circuito resistor-capacitor e a membrana celular como um material dielétrico. Assim como acontece com qualquer circuito, se você alterar a capacitância do material – neste caso, a membrana celular – você pode alterar a excitabilidade intrínseca do circuito a longo prazo, de alta excitabilidade para baixa excitabilidade ou vice-versa”, disse o Dr. .