POLYMITARCYIDAE

GÊNEROS
ESPÉCIES
INFORMAÇÕES GERAIS
IMAGENS

Gêneros:

  • Asthenopodes (3)
  • Asthenopus (5)
  • Campsurus (41)
  • Hubbardipes (1)
  • Priasthenopus (1)
  • Tortopsis (10)
  • Tortopus (7)

  • AMELETOPSIDAE 2
  • BAETIDAE 240
  • CAENIDAE 36
  • COLOBURISCIDAE 1
  • CORYPHORIDAE 2
  • EPHEMERIDAE 3
  • EUTHYPLOCIIDAE 9
  • Fósseis 16
  • LEPTOHYPHIDAE 116
  • LEPTOPHLEBIIDAE 261
  • MELANEMERELLIDAE 1
  • NESAMELETIDAE 1
  • OLIGONEURIIDAE 25
  • ONISCIGASTRIDAE 1
  • POLYMITARCYIDAE 68
  • Espécies.

    Distribuição

    Família de ampla distribuição, encontrada nas regiões Neotropical, Neártica, Paleártica, Afrotropical e Oriental.  Está dividida em três subfamílias, das quais duas ocorrem na América do Sul e Brasil, Asthenopodinae, com o gênero Asthenopus Eaton, 1871 e Campsurinae, comCampsurus Eaton, 1868, Tortopus Needham & Murphy, 1924 e Tortopsis Molineri, 2010.  Os Asthenopodinae são representados ainda por mais dois gêneros, Languidipes Hubbard, 1984 e Povilla Navás, 1912, encontrados apenas nas regiões Afrotropical e Oriental.  Na América do Sul a família é representada por 57 espécies, sendo Campsurus representando por 42 espécies descritas até o momento, fazendo com que seja um dos gêneros mais especiosos de Ephemeroptera no Continente Americano. Para o Brasil estão registradas 28 espécies de Campsurus, quatro de Asthenopus, três de Tortopus e três de Tortopsis.

    Sistemática

    Polymitarcyidae, assim como Behningiidae, Palingeniidae, Ichthybotidae, Euthyplociidae e Ephemeridae, pertencem a um grupo denominado Fossoriae, integrado por efemerópteros escavadores e, em geral, portadores de colmilhos mandibulares (tusks).  Tal grupo encontra-se inserido em um clado bem sustentado de Ephemeroptera denominado Furcatergalia, que além de Fossoriae é composto por Leptophlebiidae, Potamanthidae e Pannota (Ogden et al. 2009).

    Diagnose (modificada de Salles 2006, Da-Silva & Salles 2012)

     

    **Ninfa: presença de projeções falciformes mandibulares; brânquias II a VII bifurcadas e franjadas e brânquia I não pectinada; colmilhos mandibulares curtos, subiguais ao comprimento da cabeça; tarso e tíbia anteriores fusionados, pernas fossoriais e brânquias arranjadas dorsalmente.

    **Adulto:veias MP2 e CuA da asa anterior formando um ângulo quase reto na base; asa anterior triangular, com margem cúbito-anal bem desenvolvida (maior que a metade da margem externa); asa posterior relativamente grande, aproximadamente ¼ da asa anterior; pernas medianas e posteriores atrofiadas; filamento terminal reduzido.

    Habitat e meso-habitat

    Vivem ambientes lênticos e lóticos, como lagoas, tanques de piscicultura, seções potamais de rios, barrancos, e até em áreas de correnteza moderada, desde que abrigados por pedras.  Possuem o hábito de viver enterrados e formar túneis ou galerias em forma de U, da mesma forma que ninfas de Ephemeridae.  Ninfas de Asthenopus são encontradas em grande quantidade em madeira submersa (troncos submersos em rios amazônicos, como o Negro, constituem verdadeiras colônias desse gênero), podendo viver inclusive, segundo Braga (1979), até em substratos artificiais, como bóias de navegação por exemplo.

    Como já relatado ninfas de Polymitarcyidae são fossoriais, contudo são capazes de nadar relativamente bem apenas com o auxílio das brânquias.  Ninfas de Campsurus quando retiradas de onde vivem, nadam vagarosamente, se enterrando rapidamente ao entrarem novamente em contato com o substrato.

    Hábitos

    São coletoras, filtrando partículas em suspensas na água.  As cerdas longas e bi-pectinadas presentes nas pernas anteriores (margem interna do fêmur e tíbia) e na base da margem externa das mandíbulas, formam uma eficiente rede onde as partículas ficam aderidas.

    Referências

    Braga R.A.P. 1979. Contribuição à biologia e ecologia de Asthenopus curtus Hagen (Insecta – Ephemeroptera) dos arredores de Manaus (Amazonia Central). Masters Thesis, Fundãco Universidade do Amazonas. 77 pp.

    Da-Silva, E. R. & F. F. Salles. 2012. Ephemeroptera Hyatt & Arms, 1891, p. 231–244.  In: J. A. Rafael, G. A. R. Melo, C. J. B. Carvalho, S. A. Casari & R. Constantino(Eds.). Insetos do Brasil: Diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto, Holos, 810 p.

    Edmunds G.F., Jr. & Waltz R.D. 1996. Chapter 11. Ephemeroptera. In: Merritt R.W. & Cumins K.W. (eds). An introduction to the aquatic insects of North America. 3rd Edition. Kendall Hunt Publishing Co., Dubuque, Iowa: 126-163.

    Ogden T.H. & Gattolliat J.L. & Sartori M. & Staniczek A.H. & Soldan T. & Whiling M.F. 2009. Towards a new paradigm in mayfly phylogeny (Ephemeroptera): conbined analysis of morphological and molecular data.  Systematic Entomology 34: 616-634.

    Salles, F.F.  2006. A ordem Ephemeroptera no Brasil (Insecta): Taxonomia e diversidade. 313 f. Tese  (Doutorado em Entomologia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

  • AMELETOPSIDAE (2)
  • BAETIDAE (239)
  • CAENIDAE (36)
  • COLOBURISCIDAE (1)
  • CORYPHORIDAE (2)
  • EPHEMERIDAE (3)
  • EUTHYPLOCIIDAE (9)
  • FÓSSEIS (16)
  • LEPTOHYPHIDAE (116)
  • LEPTOPHLEBIIDAE (261)
  • MELANEMERELLIDAE (1)
  • NESAMELETIDAE (1)
  • OLIGONEURIIDAE (25)
  • ONISCIGASTRIDAE (1)
  • POLYMITARCYIDAE (68)